O SINTRAJUSC fará Assembleia Geral nesta sexta-feira, dia 8, às 16 horas, no prédio da Justiça Federal (av. Beira-mar Norte), para debater a situação do PL 2648, do reajuste salarial, na Câmara dos Deputados, e da ação dos 14,23%.
Nesta quarta-feira, 6, mesmo com a paralisação dos trabalhos na Câmara dos Deputados, por conta da apresentação do parecer do relator da Comissão Especial do Impeachment, a Fenajufe e representantes de Sindicatos, entre eles o coordenador do SINTRAJUSC, Paulo Koinski, continuaram os contatos com lideranças partidárias tanto da oposição quanto do governo. O objetivo foi trabalhar para suspender a obstrução em curso na Casa e permitir a votação dos requerimentos de urgência e projetos de lei que tenham acordo e consenso no Colégio de Líderes, já pautados, entre eles o do reajuste do Judiciário.
Em conversa com o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), os coordenadores explicaram que, ao não aprovar o PL 2648/2015 agora em abril, os deputados estarão prejudicando os servidores do Judiciário Federal, pois a vigência é a partir de 1º de abril. Caso o projeto não seja votado, todo o trabalho feito até agora será perdido por conta das vedações impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O parlamentar se mostrou bastante sensibilizado pelo argumento. Já no fim da tarde as dirigentes estiveram reunidas com o líder do PMDB, Leonardo Picciani.
O deputado acredita que esta quinta-feira (7) oferece grandes possibilidades para a aprovação do regime de urgência dos PLs 2648/2015 e 6697/2009 (reajuste do MPU). Como a agenda do dia está mais tranquila por aguardar o decurso de prazo para pedidos de vista do parecer sobre o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), a expectativa é que seja maior a possibilidade de abertura de uma janela que permita votações. Picciani se comprometeu a ajudar na questão, posição também seguida pelo vice-líder do PT, Elvino Bohn Gass (RS), que também se reuniu com os coordenadores.
A sessão desta quarta-feira (6/4) foi suspensa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), sem que ocorressem votações.
Com informações da Fenajufe