Indignados com a proposta do presidente da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ, ministro Ives Gandra, em assembleia realizada nesta terça-feira [24], no prédio das Varas Trabalhistas [bairro do Comércio], por unanimidade os servidores dos três órgãos do Judiciário Federal na Bahia decidiram continuar o movimento grevista.
Depois que direção do sindicato e categoria apresentaram o quadro nacional de paralisação, o coordenador geral do sindicato, Rogério Fagundes, informou o teor da proposta apresentada pelo CNJ, a qual a categoria considerou uma falta de respeito.
Na assembleia, em Salvador, os servidores questionaram também a “interferência indevida” de associações como a Anamatra e Ajufe para negociar a proposta de revisão salarial dos servidores. Por isso, foi aprovada uma moção de repúdio contra elas e todas as entidades que não pertencem ao Poder Judiciário e ao movimento sindical dos servidores e que estejam discutindo a proposta de revisão salarial.
De acordo com o sindicato, a categoria percebeu a necessidade de intensificar ainda mais o movimento, aprovando a continuidade da greve por tempo indeterminado.
Nesta quarta-feira [25] será realizado um café da manhã em Feira de Santana com o objetivo de fortalecer o movimento também no interior do estado.
A próxima assembleia unificada deliberativa será na próxima sexta feira [270, às 10h, no TRE. Antes, a partir das 8h haverá um café da manhã servido ao público e aos servidores.
Fonte: Sindjufe-BA