Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, confirmaram há pouco que não haverá votação do Orçamento, nem de vetos presidenciais hoje. Segundo eles, não vai haver quórum suficiente para a análise das propostas.
“O Orçamento interessa a todos os partidos, interessa ao Brasil. Mas como há divergências na forma de fazer [a votação], vamos esperar o consenso ou o quórum para votar”, disse Henrique Eduardo Alves.
Segundo o acordo discutido em reunião nesta manhã com líderes partidários das duas Casas, a ideia é votar primeiro três vetos mais polêmicos – distribuição dos royalties do petróleo, Código Florestal e regulamentação da Emenda 29 – para, em seguida, votar o restante dos cerca de 3 mil vetos em bloco. Só depois, o Orçamento seria analisado.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) adiantou que vai exigir a votação dos vetos um a um.