Ações solidárias contra o Covid-19 mobilizam colegas do Judiciário Federal catarinense

Servidoras e servidores do Judiciário Federal de Santa Catarina atuam como voluntários na força-tarefa para garantir que populações vulneráveis consigam combater o Covid-19. Em Florianópolis, as ações são desenvolvidas junto à Rede com a Rua, uma articulação de coletivos, institutos e movimentos que atua na Passarela da Cidadania.

Na capital, a concentração de todo o atendimento na Passarela ocorreu para facilitar o cumprimento das medidas de segurança contra a contaminação pelo novo coronavírus. O trabalho é viabilizado diariamente com doações que chegam em alimentos ou dinheiro. São várias as atividades desenvolvidas pelos colegas, entre elas: assistência aos imigrantes e refugiados; organização de banco de talentos; auxílio na busca por moradia; encaminhamento a outros serviços oferecidos pela sociedade civil e pelo Estado; fornecimento de alimentação e de vestuário a partir de doações; orientação psicossocial, de carreira e de planejamento financeiro; auxílio para registro de Boletim de Ocorrência, regularização de CPF, título eleitoral e solicitação de Benefício Emergencial; rodas de conversa sobre temáticas diversas.

Para os grupos envolvidos nas ações, é importante assinalar que, mesmo com o isolamento social, há muitos instrumentos para as pessoas serem solidárias. Se você é servidor ou servidora do PJU catarinense e também está envolvido em ações solidárias e deseja divulgar o trabalho, envie mensagem para misabreu70@gmail.com

Confira quem são as servidores e os servidores envolvidas nas ações e depoimentos sobre o trabalho realizado de forma coletiva:

O cotidiano na passarela é um desafio. Lidar com as diferenças, com o frio, com tensões, com abstinências, com combinações, com recombinações. Assembleias são feitas, rodas de conversa são realizadas. Passando nos pavilhões, olhando cada um nos olhos, escutando suas demandas e histórias, anotando as faltas… Vamos memorizando os nomes, reconhecendo as lideranças, decodificando suas falas, trocando sorrisos e cumprimentos diários. O invisível vai se personificando diante de cada voluntário que se dispõe a enxergar, a sorrir, a tocar os cotovelos…

CRISTIANE DE RESENDE MOREIRA SANTOS – TRE

 

Fica no horizonte pós-pandemia a necessidade de a sociedade civil de Florianópolis sair fortalecida, ciente de seu poder e sua responsabilidade, do que pode e o que deve fazer.

ISABELA DA CUNHA VIEIRA BARBOSA – TRT

 

Em um tempos de desigualdade, injustiça social e individualismo tão extremados, resta-nos trabalhar de forma solidária com as populações vulneráveis para buscar garantir os direitos que são assegurados a todos na Constituição Federal.

JOSÉ EDUARDO AMARAL DE OLIVEIRA TEIXEIRA – TRT

 

Tenho a certeza de que só o coletivo nos fará caminhar para uma sociedade mais justa, mais humana e igualitária, na união, porque esse trabalho mostra que quando há disposição é possível fazer.

MARIA JOSÉ OLEGÁRIO – TRT

 

As ações do Coletivo Repor e da Rede com a Rua, grupos em que atuamos, apresentam como foco o atendimento a pessoas em situação de rua mediante doações materiais (com criação de vínculos, acolhimento e afeto) e a garantia da dignidade humana e dos demais direitos fundamentais a todos. Considero tais ações essenciais diante de uma sociedade cada vez mais excludente como a nossa, tornando-se ainda mais relevantes em meio a uma pandemia. Particularmente, acredito que precisamos reconhecer que estamos interligados e somos todos responsáveis pelo bem-estar da coletividade.

MICHELE ARGET BLANCO – TRT

 

O trabalho voluntário nesse momento de pandemia, além de ato de solidariedade com as pessoas em situação de rua, é forma de contribuir para evitar a propagação dessa doença que tem se mostrado implacável com os mais vulneráveis.

NEILA AVILA DE SOUZA – TRT

 

Para mim não faz sentido algum passar por esta existência sem poder dar auxílio aos mais vulneráveis. Quando o poder público é falho, é dever de cada cidadão se solidarizar em prol de uma sociedade mais justa e fraterna.

SHEILA BELLI – TRT

 

O engajamento da sociedade no atendimento das pessoas vulneráveis nunca se fez tão importante quanto agora. Eu integro o grupo de voluntário Morrua, que compõe a rede de solidariedade do Pe. Vilson Groh. Nós adquirimos os ingredientes e confeccionamos em torno de 320 marmitas, que são servidas nos segundos e quartos domingos de cada mês aos moradores em situação de rua, na Passarela da Cidadania.

VILSON RAIMUNDO REZZADORI – TRE

 

Ações solidárias durante pandemia são destaque em hotsite

A Fenajufe lançou, dia 13 de maio, hotsite exclusivo com as ações solidárias durante a pandemia de Covid-19. Nele estão divulgadas as ações que a Federação e os Sindicatos estão realizando para ajudar a população em meio à crise e, dessa forma, diminuir o sofrimento daqueles que têm pouco ou muito pouco.

Além da seção Solidariedade, o hotsite conta com mais quatro categorias com informações atualizadas sobre a pandemia no país e no mundo: In Memoriam, Mundo, Multimídia e Ação Covid-19.

In Memoriam é o espaço dedicado a celebrar a memória dos companheiros e das companheiras que tombaram, vítimas do novo coronavírus.

Mundo mostra o que acontece em todo lugar quando o tema é o novo coronavírus. Pesquisas científicas, descobertas, comportamento, curiosidades. Tudo reunido em um só lugar.

Ação Covid-19 traz o que a Fenajufe e os Sindicatos estão fazendo junto aos tribunais para garantir a integridade física, emocional e sanitária dos Servidores e Servidoras do Judiciário Federal, TJDFT e MPU.

Já em Multimídia há vídeos, mapas, cartilhas, relatórios, dados.

O hotsite pode ser acessado clicando no banner que aparece na página principal do site da Federação ou no endereço: https://coronavirus.fenajufe.org.br/

Raphael de Araújo, da Fenajufe