No Distrito Federal, a greve já foi deflagrada no dia 6 de agosto e há indicativo de ampliação nos demais estados a partir do próximo dia 14. Vários estados já têm aprovada, nas suas respectivas assembleias, a deliberação de paralisação das atividades em diversos órgãos do Judiciário Federal, inclusive na Justiça Eleitoral, que já cumpre cronograma acelerado na preparação das eleições de outubro, quando 142 milhões de eleitores estarão aptos a votar.
A ampliada vai avaliar os cenários e o patamar de interlocução feita com o Judiciário, no esforço de assegurar a previsão orçamentária que dê suporte à aprovação e implementação do substitutivo ao PL 6613/09, negociado pela Fenajufe com os tribunais superiores e conselhos, na mesa de negociação coordenada pelo STF.
A reunião deve propor um calendário unificado de mobilização para todo o país, visando combinar a pressão do conjunto da categoria sobre a cúpula do judiciário e do governo, para superar o longo congelamento salarial em curso. A mobilização também vai dialogar com o calendário eleitoral, quando os servidores dos vários ramos devem se somar aos servidores da Justiça Eleitoral para pressionar por uma rápida resolução da negociação entre os poderes, que permita a manutenção da previsão orçamentária que está sendo requerida pelo Judiciário, para a efetivação de reposição salarial do conjunto dos servidores.
Todos os servidores estão convocados, desde já, a participar das atividades convocadas pelos sindicatos para organizar a mobilização no seu setor, fórum e cidades para garantir uma forte pressão qe permita superar o congelamento salarial de oito anos.
Por Eduardo Wendhausen Ramos