A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou na quinta-feira, 18, a criação de cerca de 7,6 mil cargos públicos federais para serem preenchidos por meio de concurso público. O projeto será encaminhado ao plenário com solicitação para regime de urgência.
A maioria dos cargos será criada em áreas de ciência e tecnologia, infraestrutura e regulação. O impacto de criação dos novos postos foi estimado em R$ 484 milhões. O início do preenchimento das vagas está previsto para 2014. Se aprovado no plenário do Senado, o projeto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Logo após a votação, setores da imprensa corporativa passaram a fazer críticas à medida, tratando a aprovação como “manobra governista” ou “medida eleitoreira”. Os principais veículos de informação também ecoaram manifestações de parlamentares da oposição identificados com o “Estado mínimo”, dizendo que tentarão “barrar o projeto no plenário”.
A sociedade quer um Estado que funcione. Para isso, é preciso contratar agentes públicos dedicados e preparados para atender às necessidades da população. A criação das vagas é necessária por causa da expansão das atividades de governo. Além disso, boa parte das futuras contratações terá caráter de reposição, visto que há muitos servidores se aposentando do serviço público.