Por Marcela Cornelli
O Plenário deve votar hoje, em segundo e último turno, o texto principal da reforma da Previdência. Se aprovada, a proposta será promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado, entrando em vigor assim que for publicada no Diário do Congresso. No primeiro turno, a reforma foi aprovada por 55 votos a favor e 25 contrários.
Ontem, ocorreu a última discussão da matéria, quando cinco senadores criticaram a proposta e um deles, Efraim Morais (PFL-PB), manifestou receio de que os deputados não venham a votar a emenda paralela, onde se encontram as alterações que o governo aceitou na reforma, no Senado.
Foram apresentadas nove emendas de redação em Plenário, o que obrigou a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a examiná-las em reunião que começou poucos minutos antes da meia-noite. O relator da reforma, senador Tião Viana (PT-AC), aceitou quatro das emendas, que deverão deixar o texto mais claro.
No último dia de discussão em Plenário, numa sessão que terminou às 23h40min, ocuparam a tribuna Romeu Tuma (PFL-SP), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Efraim Morais (PFL-PB), Mão Santa (PMDB-PI) e Heloísa Helena (PT-AL). Mão Santa leu carta de uma funcionária pública questionando as razões do governo para acabar com a paridade e instituir a cobrança previdenciária dos servidores inativos.
A última votação da reforma da Previdência deve começar por volta das 15h30min, com transmissão ao vivo pela TV Senado e pela Rádio Senado.
Fonte: Agência Senado