Integrantes do Comando Nacional de Greve cumpriram nesta sexta-feira [09] mais uma agenda definida como prioritária para a luta em defesa da aprovação do PL 6613/09. Desta vez, os coordenadores da Fenajufe Pedro Aparecido e Gérner Matos, a representante de Mato Grosso no Comando Nacional de Greve, Juscileide Rondon, e o diretor do Sindjus-DF Berilo Neto se reuniram com o diretor geral do Superior Tribunal de Justiça, Athayde Fontoura.
No encontro, os dirigentes sindicais apresentaram a preocupação da categoria com a demora nas negociações em torno da previsão orçamentária para a aprovação do projeto e também criticaram a passividade da cúpula do Judiciário, em especial do Supremo Tribunal Federal, no diálogo com o governo. Eles informaram, também, a posição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de adiar as discussões sobre o PCS do Judiciário Federal para depois das eleições de outubro e ainda submeter o assunto ao próximo presidente eleito.
Na conversa de hoje com o DG do STJ eles pediram que o tribunal se posicione favorável aos servidores no sentido de ajudar nas negociações para que o acordo entre a cúpula do Judiciário e o Executivo seja fechado logo. Também pediram que Athayde Fontoura apresente essa preocupação dos servidores ao presidente do STJ, ministro César Asfor Rocha.
Athayde disse compreender a preocupação dos servidores e afirmou ser favorável à reivindicação do Comando de Greve para que o processo de negociação não seja adiado para depois das eleições de outubro. Segundo ele, o ministro Asfor Rocha está acompanhando o processo de negociação, mas sempre com a preocupação de ouvir antes o presidente do STF, ministro Cezar Peluso.
Os representantes do Comando Nacional de Greve também colocaram a preocupação com os dias parados. Athayde Fontoura disse que o STJ não tem a tradição de cortar pontos e citou, inclusive, a decisão do Tribunal impedindo o desconto dos dias parados ainda durante movimento grevista referente à recente greve dos servidores do Ministério do Trabalho. Segundo os coordenadores da Fenajufe, o diretor geral disse que o STJ está aberto a discutir com as entidades sindicais a questão dos dias parados.
Da Fenajufe – Leonor Costa