Na próxima quinta-feira [08] o Sitraemg-MG promoverá ato público e assembleia em Belo Horizonte, a partir das 13h, em frente ao TRE [Avenida Prudente de Morais, 100, bairro Cidade Jardim], para dar informes sobre as negociações em torno do PCS e deliberar a respeito dos rumos da greve em Minas Gerais. Para esse mesmo dia foi agendada uma nova reunião em Brasília, que terá a participação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, do Advogado Geral da União, Luís Inácio Lucena Adams e de representantes do Comando Nacional de Greve para continuar as discussões referentes ao orçamento do PL 6613/09.
Para a diretoria do Sitraemg-MG, a negativa do Poder Executivo de apresentar proposta concreta de negociação em torno do PL 6613/09 com os servidores do Judiciário Federal só confirmou o que já se desenhava há algum tempo e que se reforçou na semana passada com as informações falsas “plantadas” na mídia sobre os “supersalários” da categoria. Os sucessivos adiamentos de audiências agendadas entre as cúpulas do STF e do governo também já eram indícios do decepcionante desfecho da reunião de que acabou acontecendo na última quinta-feira [1º/07], entre os presidentes do Supremo, ministro Cezar Peluso, e da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O diretor jurídico do Sitraemg Fernando Neves expressou fielmente o sentimento externado no mesmo dia da reunião, nos noticiários dos sites de quase todos os sindicatos da base da Fenajufe diante do resultado do encontro ocorrido no Palácio do Planalto. “Meu sentimento é de plena indignação em relação ao Executivo, que está desmerecendo a nossa categoria, e de decepção em relação ao presidente do Supremo, que desconsidera por completo os esforços dos servidores no sentido de cumprimento das s estabelecidas”, desabafou Neves, destacando que a omissão do STF é tanta que nem sequer “uma linha” foi publicada no site do órgão para informar a categoria sobre o que foi discutido na audiência dos presidentes em Brasília. “Vuvuzela neles!”, sentenciou Fernando Neves, referindo-se ao propósito da categoria de reforçar a greve, a pressão e os apitaços, nos estados e na capital federal, para forçar o governo a negociar e garantir o orçamento para a aprovação do PCS4.
Nessa mesma linha, a diretoria do sindicato reforça que “diante do descaso demonstrado pelo STF e pelo governo, só resta uma alternativa: reforçar a greve na capital, no interior e em todo o Brasil”.
Da Fenajufe, com informações do Sitraemg-MG