Em assembleia realizada nesta segunda-feira [5] os servidores do Poder Judiciário e do MPU decidiram manter a greve até que o governo apresente uma proposta concreta de implementação do reajuste. Além disso, a categoria decidiu que realizará assembleias diariamente, inicialmente previstas para ocorrer em frente ao TSE, com o objetivo de avaliar os acontecimentos atuais e assim decidir os passos da mobilização.
Uma reunião entre o Judiciário e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, está marcada para a próxima quinta-feira [8], às 17h. Até lá a greve será mantida, sendo que a assembleia da sexta-feira [9], vai votar pela continuidade, ou não, da greve. “Não sabemos qual a verdade dos fatos, se o Judiciário está sendo omisso, aceitando o que foi imposto pelo Executivo, ou se é o Governo que está mentindo, tentando nos enganar. Enquanto não tivermos essa informação, não podemos suspender nossa paralisação”, defendeu o coordenador de Administração e Finanças, Jailton Mangueira de Assis. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, que poderia dar esta informação, está viajando.
Diante do quadro, a direção do Sindjus defende o fortalecimento da greve. “É importante nos mantermos unidos e reforçarmos os piquetes nos locais de trabalho”, enfatizou o coordenador-geral Berilo Leão. A negociação com o governo só avançou após ele sentir a pressão da greve, agora, nessa reta final, é preciso manter a força de mobilização até que o Executivo diga como e quando pagará o nosso reajuste.
Fonte: Sindjus-DF