Tudo começa agora, na segunda década do século XXI. O futuro do projeto sul-americano dependerá cada vez mais das escolhas brasileiras e da forma pela qual o Brasil desenvolva suas relações com os Estados Unidos. No campo político, depois da hegemonia das idéias neoliberais e privatistas, e de uma coalizão de poder partidária do “cosmopolitismo subserviente”, no campo internacional, está se consolidando no Brasil um novo consenso desenvolvimentista, democrático e popular que transcende cada vez mais as siglas partidárias. As perspectivas futuras desta nova coalizão dependerão da estratégia internacional dos próximos governos. A análise é de José Luis Fiori.