Servidores do JEF (Juizado Especial Federal) em São Paulo que haviam perdido a Função Comissionada (FC) por ordem da desembargadora Marisa Santos, recuperaram as FCs. Como retaliação por não terem participado de um treinamento, cujo convite (não convocação) deixava claro que era apenas para quem tivesse interesse, Marisa Santos realizou uma reunião onde humilhou e ofendeu os servidores e anunciou o corte das FCs.
A reunião foi gravada e a cópia do áudio enviada à imprensa do Sintrajud, que encaminhou para a perícia comprovando a autenticidade da mesma. Desde então o Sintrajud intensificou a campanha contra o assédio moral e o autoritarismo no Judiciário.
O sindicato já organizou um ato em frente ao TRF e procurou a presidente do Tribunal, Marli Ferreira, uma vez que Marisa Santos, na reunião, disse falar em nome da presidente.
Para a diretora do Sintrajud Ana Luiza Figueiredo, a devolução das FCs é um vitória da mobilização dos servidores. “Nós não nos calamos diante do desrespeito e das humilhações. Os servidores demonstraram que não aceitam serem tratados dessa forma”, afirmou.
O Sintrajud denunciou o caso de autoritarismo e assédio moral no Juizado Especial Federal de São Paulo no dia 4. A coordenadora do Juizado, desembargadora Marisa Santos, convocou uma reunião com os servidores e utilizou de métodos inadmissíveis para repreender pessoas. Os servidores foram humilhados, desrespeitados, ofendidos e desqualificados.
O motivo da reunião era o não-comparecimento de alguns servidores a um treinamento, cujo convite deixa claro que os servidores poderiam participar, caso houvesse interesse. Essa não é a primeira denúncia de utilização da violência como forma de gestão recebida pelo Sindicato. Mas, dessa vez, a reunião foi gravada, revelando métodos chocantes e intoleráveis nas relações de trabalho. Fonte: Sintrajud