A diretoria do Sindjuf/PA/AP denunciou, nesta sexta-feira [27], o roubo de uma arma da empresa de vigilância Bertillon no Fórum Trabalhista de Marabá. De acordo com as informações do sindicato, ao chegar para trabalhar, por volta das 18h50 desta quinta-feira [26], o vigilante foi pegar a arma para o serviço e não a encontrou no cofre, pois o mesmo havia sido arrombado no período diurno quando não há vigilância.
O Sindjuf/PA-AP informa, ainda, que o pátio da área privativa do fórum funciona de maneira inadequada, com portão totalmente aberto e liberação total para veículos de reclamantes, reclamados, advogados, caminhões e até carros com reboque, que ficam todos estacionados juntos aos carros de servidores, carros oficiais e com os veículos penhorados. “Os motoristas estacionam em fila dupla, tripla, de lado e como bem entendem. Já houve inclusive batidas em carros de servidores e outras ocorrências que tiveram que ser resolvidas pelo Departamento Municipal de Transito”, informa a diretoria do sindicato.
Os agentes de segurança do Fórum Trabalhista de Marabá vêm solicitando à direção, há um bom tempo, o fechamento do portão principal, com a retirada dos veículos estranhos ao quadro de servidores. Nada foi feito e o problema de segurança interna permanece.
No dia 20 de junho, o coordenador regional do Sindjuf/PA-AP, Raimundo Duarte da Silva, e o presidente da Agepoljus, Edmilton Gomes, participaram de uma audiência com toda a direção superior do TRT da 8ª Região, com sede no Pará. O diretor do sindicato, que é agente de segurança, solicitou providência ao presidente, entra as quais baixar uma portaria uniforme proibindo o estacionamento ou liberação total de veículos nas áreas internas das dependências da Justiça do Trabalho.
“Com mais este episódio ocorrido e diante do pedido feito à direção do TRT 8ª pelo Sindjuf, esperamos que o presidente tome providências urgentes baixando a portaria solicitada, além de analisar os outros seis pedidos que foram lidos e entregues ao Diretor Geral do TRT”, ressalta a diretoria do Sindjuf/PA-AP.
O sindicato lembra que após a criação da Lei 11.4116/06, do PCS 3, muitos tribunais já criaram sua Secretaria de Segurança Institucional ou já tomaram algum procedimento para melhorar à segurança interna ou externa dos tribunais, especialmente dos servidores. No entanto, o TRT 8ª continua na inércia, segundo informa o Sindjuf.
“Também percebemos que foi criada uma Comissão Reguladora de Segurança que nem sequer possui agentes de seguranças na sua composição, que são os principais interessados e os que entendem do assunto segurança, o que é a sua especialidade. Seria como se colocasse um professor de Matemática para fazer cirurgia”, denuncia o Sindjuf/PA-AP.
Fonte: Sindjuf/PA-AP