No I Encontro Nacional da Fenajufe sobre Plano de Carreira, o assessor técnico da Câmara dos Deputados Flávio Tonelli disse que os servidores não podem iniciar as discussões sobre carreira apenas pensando em receber um salário maior, mas sim para discutir, entre outros pontos, possibilidades de valorização do servidor e também a qualificação na prestação do serviço público.
“A diferença entre Plano de Carreira e Plano de Cargos e Salários está na natureza ideológica. Carreira não é discutir chefia e subir na carreira não é virar chefe. Isso deve estar muito claro no debate que será feito”, afirmou Tonelli.
Em relação à ascensão funcional, ele afirmou que, para garantir que essa reivindicação dos servidores se torne realidade, as entidades do Judiciário Federal e MPU devem amadurecer e evoluir muito nos argumentos e ganhar legitimidade.
“É preciso discutir qual o sentido da carreira para o Estado, qual o sentido dela para a sociedade, o que a sociedade ganha com o fato de ter uma carreira para os servidores do Judiciário e MPU. Se nós não fizermos esse debate, nós não conquistaremos a legitimidade necessária para implementar um projeto de carreira efetivamente diferente do que já existe hoje”, afirmou.