Por Marcela Cornelli
Ontem, terceiro dos cinco dias de discussão da reforma da Previdência no Plenário, a proposta voltou a receber críticas de dez senadores, inclusive de dois do PT e de dois do PMDB, partido aliado do governo no Congresso. Os petistas Paulo Paim (RS) e Heloísa Helena (AL) cobraram mudanças, enquanto os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ) e Mão Santa (PI) usaram os adjetivos “covardia” e “ingenuidade” contra alguns pontos da reforma.
Os líderes dos partidos de oposição – PFL e PSDB – anunciaram que mantêm acordo de procedimentos com o governo somente até terça-feira (11/11) e que, no dia seguinte, passarão a obstruir o andamento das reformas. A manifestação foi feita em Plenário pelo líder pefelista José Agripino (RN) e pelo tucano Arthur Virgílio (AM). Virgílio sustentou que a obstrução alcançará inclusive os trabalhos da Comissão Mista de Orçamento. O objetivo é tentar levar o governo a negociar mudanças nas reformas.
A da Previdência volta a ser discutida hoje em Plenário. O último dia dessa fase será na terça-feira, dia 11/11, quando termina o prazo para apresentação de emendas. Até agora, já foram propostas 201. Elas serão votadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a partir de quarta-feira.
Fonte: Agência Senado