O presidente da CUT, Artur Henrique, dirigentes da Central e de entidades filiadas que representam trabalhadores públicos federais estão reunidos nesta amanhã com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. As lideranças reivindicam que o governo retire da medida provisória do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] o limitador de gastos com a folha do funcionalismo. A audiência acontece no gabinete do ministro.
A Central alerta que o simples crescimento vegetativo da folha de pagamento poderá corresponder ao limite proposto. Isso será um obstáculo para a negociações dos trabalhadores públicos em torno de reajustes futuros, o que contraria o princípio da CUT e das entidades do funcionalismo público.
Além disso, segundo avaliação da diretoria da Central, a medida pretendida pelo governo federal se transformaria em exemplo para os governos estaduais e municipais. Outra reivindicação da entidade é que o assunto seja remetido para a Mesa Nacional de Negociação Permanente.
“A CUT entende também que o limite de gastos contraria um dos princípios positivos do PAC, que é o de recolocar o Estado no papel de indutor do desenvolvimento. Para tanto, é necessária a reconstrução do serviço público e investimento em contratação de trabalhadores por concurso”, afiram a Central.
Também participam da audiência com o ministro Paulo Bernardo os coordenadores da Fenajufe Cláudio Azevedo, Rogério Fagundes e Roberto Policarpo.
Fonte: Fenajufe, com CUT Nacional