Em assembléia ontem à noite, os bancários de Florianópolis e Região aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. Além de avaliar o oitavo dia da paralisação, a categoria rejeitou a segunda proposta econômica dos banqueiros. Ontem, na sétima rodada de negociação com o Comando Nacional, a Fenaban apresentou uma proposta de 2,85% (a anterior foi 2%) de reajuste e PLR de 80% do salário, mais R$ 823,00 de parte fixa, com mais R$ 750,00 (contra R$ 500,00 na anterior) no caso de o banco aumentar sua lucratividade em pelo menos 20%. Esta não difere muito da primeira proposta, que foi considerada uma vergonha pelos bancários. O reajuste salarial de 2,85% repõe a inflação, mas não trás um centavo de aumento real.
A categoria está em greve em boa parte do país. Além de Florianópolis (onde quase 100% das agências da CEF fecharam ontem, 24 do BB e 19 do BESC), os bancários do Rio de Janeiro, Maranhão, Salvador, Goiás, Pernambuco, Brasília, Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, Rio Grande do Norte, Tocantins, Bauru (SP), Belo Horizonte, Alagoas, Paraíba, Piauí e Sergipe também estão na paralisação. Outros devem realizar assembléias hoje, dia 4, para deflagrar a greve por tempo indeterminado a partir de amanhã, quinta-feira, dia 5, conforme orientação do Comando Nacional.
Hoje, quarta-feira, às 17 horas, no antigo Cine Ritz (Rua Arcipreste Paiva, nº 11, Centro, em frente ao Hotel Cecontur), ocorre a assembléia para os bancários de Florianópolis e Região avaliarem mais um dia da greve.
Fonte: Seeb Florianópolis e Região e Contraf-CUT