O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, superada apenas pelo tabagismo ativo e pelo consumo excessivo de álcool, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Na terça-feira, 29, Dia Nacional de Combate ao Fumo, especialistas alertaram para os perigos do tabagismo passivo, que é a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros) por indivíduos não-fumantes, no convívio com fumantes em ambientes fechados. A fumaça que sai da ponta do cigarro, segundo eles, contém em média três vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que é inalada.
A coordenadora do Programa Nacional de Controle do Tabagismo do Inca, Tânia Cavalcante afirma que “o risco para as pessoas que não fumam e têm que conviver, principalmente no ambiente de trabalho, com a fumaça que traz altos níveis de agentes cancerígenos, é 30% maior para câncer de pulmão e 25% maior para infarto e problemas respiratórios”. Segundo a coordenadora, “muitas pessoas que trabalham em bares e restaurantes são expostas praticamente o dia inteiro a uma fumaça que já foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como agente cancerígeno”.
Fonte: Agência Brasil