Servidores do DF deflagram greve por tempo indeterminado
Os servidores do Judiciário no Distrito Federal entraram em greve por tempo indeterminado pela aprovação do projeto que revisa o PCS. A Comissão de Finanças e Tributação não incluiu o PL 5845/05 na pauta da sua reunião de hoje. Durante a reunião, acompanhada por vários servidores, o presidente da comissão, deputado Moreira Franco [PMDB-RJ] anunciou que pretende incluir o projeto na pauta da próxima quarta-feira [10/04].
O coordenador-geral do Sindjus/DF, Roberto Policarpo, também diretor da Fenajufe, avaliou que o compromisso firmado por Moreira Franco apesar de representar uma vitória da categoria, reforça a necessidade de aumentar o número de servidores em greve. A paralisação é fundamental, uma vez que não existe uma garantia da aprovação do PCS na próxima semana.
“A declaração do presidente da Comissão é um compromisso importante, mas, a experiência mostra que são muitas as condicionantes para que ele seja efetivamente votado”, afirmou Policarpo. A greve, deflagrada hoje, reflete a decisão tomada depois da paralisação de 48 horas na semana passada, quando ficou definido, em assembléia, que os servidores esperariam o resultado da sessão de hoje da CFT, para deflagrar o movimento por tempo indeterminado.
Segundo estimativas do Sindjus/DF, mais de 50% da categoria já parou suas atividades. Durante a tarde de hoje e todo o dia de amanhã, serão realizados piquetes e atos de protesto em todos os órgãos.
Da redação, com Sindjus/DF
Categoria gaúcha aprova greve por tempo indeterminado
Em assembléia realizada na tarde de hoje, os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir de amanhã, 4 de maio. Na próxima quarta-feira [10], a categoria realizará nova assembléia para avaliar o movimento pela agilização e aprovação do PCS.
A Fenajufe orienta a todos os sindicatos em greve a enviarem representantes para Brasília na próxima semana. O Comando Nacional de Greve será instalado e deve ter pelo menos um representante de cada estado em greve.
Da redação, com Sintrajufe/RS
Categoria em São Paulo entra em greve a partir de amanhã
Nesta quarta-feira, 3 de maio, os servidores do Judiciário Federal em São Paulo devem parar as atividades por tempo indeterminado em defesa da revisão do Plano de Cargos e Salários da categoria. A decisão pela greve foi tomada em uma assembléia estadual no dia 27 de abril, após os a paralisação nacional de 48 horas dos dias 26 e 27. No dia 4 haverá uma nova assembléia de avaliação do movimento.
Além de São Paulo, também há outros estados em que o Judiciário Federal está indicando greve por tempo indeterminado. No Distrito Federal, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, os servidores aprovaram uma paralisação no dia 3 e assembléia ao final do dia para avaliar o indicativo de permanecer em greve por tempo indeterminado do dia 4 em diante.
Além disso, a Fenajufe, orientou que os sindicatos de todo o país realizem assembléias nos estados e discutam o indicativo de greve por tempo indeterminado.
A greve de 48 horas, bem como a greve por tempo indeterminado já aprovada em São Paulo e nos outros estados, fazem parte de uma luta nacional pela aprovação PL que revisa o Plano de Cargos e Salários da categoria.
Fonte: Sintrajud/SP
Assembléia geral em Minas aprova greve por tempo indeterminado
Na última sexta-feira, 28 de abril, a assembléia geral extraordinária do Sitraemg deliberou pela realização de um ato público seguido de assembléia no dia 04/05 [quinta-feira] e greve por tempo indeterminado a partir de 05/05, caso o PCS não seja votado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
A assembléia, que contou com boa participação dos filiados, segundo informações do Sitraemg, considerou que não dá mais para esperar. “Ou a categoria se mobiliza agora, ou amargaremos, no mínimo, cinco anos de reajuste zero”, afirma matéria publicada pelo sindicato.
Na última manifestação realizada em Belo Horizonte, estiveram presentes cerca de 500 servidores. Por conta da excelente participação, os presentes na assembléia acharam necessário dar um passo adiante na mobilização da categoria em Minas Gerais.
Fonte: Sitraemg