Os servidores do INSS e do Ministério da Saúde realizam Assembléia Estadual nesta sexta-feira, dia 20 de janeiro, às 13h30min, no auditório da Fecesc, em Florianópolis (Avenida Mauro Ramos, 1.624, em frente ao banco redondo) para decidir se paralisam as atividades por 48 horas nos próximos dias 24 e 25 de janeiro.
Nesta semana, servidores do INSS e do Ministério da Saúde de todo país estarão discutindo o indicativo de paralisação, aprovado na Plenária Nacional da categoria, realizada no último dia 14 de janeiro em Brasília.
Até o momento o governo ainda não cumpriu o acordo de greve dos servidores do Ministério da Saúde. Já no INSS, a ampliação do horário de atendimento nas Agências da Previdência Social pode resultar em aumento na jornada de trabalho dos servidores e numa piora das condições de trabalho, que hoje já são precárias, devido a falta de servidores. Os trabalhadores estão em Estado de Greve e já instalaram no último dia 16 de janeiro o Comando de Mobilização Nacional em Brasília.
Os trabalhadores são favoráveis a ampliação do horário de atendimento nas agências da Previdência Social. Eles só querem a garantia de que não perderão seus direitos adquiridos e de que as condições de trabalho não sejam ainda mais precarizadas. Eles também fazem um alerta de que hoje faltam servidores para ampliar o horário de atendimento, como o governo determinou. Para o cumprimento do novo horário, sem sacrificar os trabalhadores, seria necessário pelo menos dobrar o número de servidores nos postos do INSS, através da contratação de mais trabalhadores, por concurso público, levando em conta a realidade de cada local de trabalho. Atualmente, muitos servidores estão afastados por problemas de doenças do trabalho como LER (Lesão por Esforços Repetitivos) e depressão, resultado da sobrecarga de trabalho para os que continuam trabalhando. O governo está prometendo acabar com as filas no INSS. No entanto, a ampliação do horário de atendimento vai acabar somente com as filas nas ruas, sendo que não haverá mais limitação de atendimento por dia, e so segurados farão filas dentro das Agências após as 18 horas, resultando no aumento da carga horária dos trabalhadores.
Nas suas greves e lutas, os trabalhadores do INSS e do Ministério da Saúde sempre defenderam a melhoria do atendimento à população. No entanto, eles querem ter condições de trabalho descentes para realizar este atendimento.
Fonte: Sindprevs/SC