No Dia Nacional de Mobilização, os servidores do Judiciário Federal em Santa Catarina aprovaram indicativo de paralisação para o dia 17 de novembro. A decisão aconteceu durante assembléia estadual na tarde de ontem, na Justiça Federal. Ao mesmo tempo, acontecia a reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que analisaria o projeto de lei do PCS (PL 5845/05), devolvido da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados.
Na reunião, que começou com quase uma hora de atraso, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, que também é presidente do CNJ, informou que o projeto que revisa o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal seria retirado da pauta da sessão de ontem. Na última reunião do Conselho, o ministro havia anunciado e garantido que o parecer técnico sobre o Plano seria analisado na sessão deste dia 8 de novembro, junto com outros projetos que dispõem sobre a criação de cargos no âmbito do Judiciário Federal.
De acordo com o ministro Jobim, todos esses projetos, contemplados nos itens de 2 a 5 da pauta da sessão de ontem, serão remetidos a uma avaliação técnica antes de serem apreciados pelos conselheiros. Com a decisão do CNJ, fica mais claro do que nunca que a reunião ampliada da Fenajufe, prevista para este domingo, 13, deve apontar medidas mais duras para pressionar pela aprovação do PCS. O diretor Robak Barros e o servidor Édson Régis foram escolhidos como delegados de Santa Catarina para acompanhar a reunião ampliada deste domingo e levar a proposta da categoria para discussão. O indicativo de greve, determinado na reunião ampliada anterior, e reforçado pela assembléia do Sintrajusc, ganha mais força a partir de agora. Serão intensificadas as mobilizações nos estados, com pressão sobre os deputados federais e senadores pela aprovação do projeto de lei. Além disso, a diretoria da Fenajufe afirma que atuará junto ao Supremo Tribunal Federal para garantir que o PCS saia de imediato do CNJ e volte a tramitar no Congresso Nacional.
Com informações da Fenajufe