A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna cresceu R$ 17,58 bilhões (1,98%) no mês de junho, em função da emissão líquida de títulos e do pagamento de juros. Com isso, a dívida soma R$ 905,51 bilhões, o que representa aumento de R$ 95,25 bilhões, ou 11,75%, na comparação com o total registrado em dezembro do ano passado, quando era de R$ 810,26 bilhões.
Os números constam de relatório distribuído ontem (21) pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central, e mostram que as emissões de títulos públicos superaram os resgates, com impacto de R$ 4,3 bilhões. No total, foram emitidos R$ 29,7 bilhões em papéis do Tesouro, e os resgates chegaram a R$ 25,4 bilhões.
A dívida interna é a soma dos débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no país. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por tres soluções: emissão de papel-moeda (dinheiro), aumento da carga tributária (impostos) e lançamento de títulos (mobiliária).
Fonte: Agência Brasil