Os servidores da saúde, trabalho previdência e assistência social completam hoje 47 dias em greve. 95% da categoria continua paralisada e pressionando o governo para que as reivindicações dos servidores sejam atendidas. Na próxima sexta-feira (22), às 10h, será realizada outra plenária da Fenasps e sindicatos de base para que o movimento grevista e os rumos do movimento sejam reavaliados.
Nesta segunda-feira (18), os manifestantes fizeram ato em frente ao prédio do Ministério da Previdência e Assistência Social e foram atendidos pelo presidente do INSS, Samir de Castro Hatem. Na ocasião, os líderes sindicais apresentaram as contrapropostas da categoria. Hatem se comprometeu a entregar as contrapropostas ao Ministro da Previdência Social, Romero Jucá.
Dia 15 de julho, os representantes dos sindicatos estaduais filiados à Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em saúde, trabalho previdência e assistência social (Fenasps), realizaram uma plenária nacional para avaliar o movimento grevista e definir os rumos da greve. De acordo com o diretor do Sindsprev/RJ, Júlio César Tavares Pereira, no intervalo do encontro os líderes sindicais foram chamados pelo secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, a comparecer no órgão. No encontro, o governo entregou aos sindicalistas, desta vez por escrito, a proposta.
Os servidores rejeitaram a proposta que aumenta a gratificação de desempenho de forma diferenciada entre ativos e aposentados e o pagamento dos 47,11%, correspondentes à correção das distorções criadas pelo parcelamento da extensão do PCCS [Plano de Classificação de Cargos e Salários, parcelado em seis anos.
Com informações da Fenajufe