A Justiça do Trabalho tem 4 milhões de ações para julgar e R$ 2 trilhões para executar no País, segundo informações do jornal Tribuna da Imprensa. Só o TRT do Rio de Janeiro, segundo maior do País, recebe anualmente 260 mil ações. Deste total, quase a metade fica para execução, o que sobrecarrega o juízo, e a própria Vara do Trabalho. As conseqüências para os servidores e para as partes são doenças, stress e muita espera.
Os valores dos títulos em execução variam de R$ 1 mil a R$ 3,4 milhões. A maioria é composta por títulos de empresas públicas mistas, Municípios, Estados e União.
Técnicos da área de cálculos estimam que, para a liquidação de títulos, só estão viáveis 30% do total, isto porque estão garantidas por bloqueios nas contas correntes e penhora de renda no faturamento das reclamadas. Como complicador, olhando as estatísticas dos 24 TRTs e do tribunal Superior do Trabalho (TST), estima-se que pelo menos a metade dessas execuções estão inviabilizadas, por erro de execução do juízo.
A quantidade elevada de recursos, medidas interlocutórias e petições, que atravessam, entremeio a embargos, agravos e rescisórias são os principais problemas para o andamento dos processos.
Com informações do jornal Tribuna da Imprensa