Várias categorias de servidores públicos federais entraram em greve a partir de hoje. Paralisaram as atividades servidores dos ministérios da Agricultura, Fazenda, da Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Advocacia-Geral da União (AGU], entre outras categorias. a paralisação é por tempo indeterminado. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal [Condsef].
Os servidores reivindicam a reposição salarial emergencial de 18%. A proposta já foi levada ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, mas o governo ainda não apresentou nenhum sinal de negociação com os servidores. Segundo a Condsef, em algumas categorias seria necessário um reajuste de até 120% para recompor as perdas referentes ao período de janeiro de 1995 a dezembro de 2004. Os servidores pedem ainda a criação de uma política salarial, com a incorporação das gratificações. A Condsef representa cerca de 600 mil trabalhadores em todo o país.
Greve INSS
Os servidores do Instituto Nacional de Saúde e Seguridade Social [INSS] também pararam na manhã de hoje [2]. Segundo o diretor da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social [FENASPS], Carlos Alberto dos Santos, nesse primeiro dia de paralisação, cerca de 60% dos servidores do INSS em todo o país aderiram à greve.
Além da reposição salarial de 18%, os trabalhadores reivindicam a correção da carga horária, aumento salarial e a extensão do plano de cargos e salários para todos os órgãos da área de saúde, trabalho e previdência. Em Brasília, os servidores fizeram assembléia, solicitando adesão dos demais trabalhadores à greve.
Fonte: Fenajufe, com informações da Agência Brasil