Dos 580.400 soldados americanos que participaram da primeira Guerra do Golfo, 11 mil deles estão mortos hoje, devido ao envenenamento por urânio empobrecido (depleted uranium, DU). Destes, o número de soldados com incapacidade médica permanente (Permanent Medical Disability) era de 325 mil no ano de 2000, ou seja, 56%. Esta taxa era de 5% na 2ª Guerra Mundial e de 10% na guerra do Vietnã.
Para o eminente cientista americano Leuren Moret, já não há quaisquer dúvidas: o urânio empobrecido é a causa definitiva da “Síndrome da Guerra do Golfo”. A criminosa utilização destas munições pelas forças armadas dos EUA provoca efeitos irreversíveis sobre o ambiente, tanto nos níveis químico e radiológico como também no genético (por mutação).
As toneladas de urânio empobrecido despejadas pelo 4.° Reich no Iraque durante a 1ª Guerra do Golfo, na ex-Iugoslávia, no Afeganistão e novamente no Iraque durante a invasão de 2003 equivalem a várias guerras nucleares. Os crimes do 4° Reich dos dois Bush e de Clinton revelam-se piores do que os do 3° Reich hitlerista, pois têm efeitos sobre milhares de gerações futuras. O decadente império americano ameaça exterminar a humanidade.
Publicamos a seguir a íntegra da constatação, no sítio Global Search, publicada em http://globalresearch.ca/articles/NIC502A.html.
11,000 soldados dos EUA mortos por envenenamento com Urânio Empobrecido
Considerando as toneladas de urânio empobrecido utilizadas pelos EUA, a guerra no Iraque pode bem ser considerada como uma guerra nuclear.
Uma newsletter distribuída por correio eletrônico da Psiquiatria Preventiva das forças armadas dos EUA sugere que as razões para que o Secretário para Assuntos de Veteranos das forças armadas dos EUA tenha sido demitido recentemente estão por trás de um escândalo que cerca o uso de munições com urânio durante a guerra no Iraque.
Em um artigo da newsletter de número 169, Arthur N. Bernklau, diretor-executivo da associação Veteranos em Prol da lei Constitucional, declarou: “A verdadeira razão para o sr. Principi ter deixado o cargo nunca foi revelada, mesmo com uma reportagem especial tendo sido publicada pelo eminente cientista Leuren Moret, que mostra o urânio empobrecido como a causa definitiva da chamada “Síndrome da Guerra do Golfo”, alimentou o crescimento de um escândalo sobre o uso continuado de munições com urânio pelas forças militares dos EUA.
Bernklau continua no seu artigo: “Essa enfermidade (provocada por munições com urânio), que acometeu milhares dos nossos soldados, foi finalmente identificada como a causa de todas as doenças, eliminando as conjecturas. Finalmente, a terrível verdade foi revelada”.
“Dos 580.400 soldados que serviram na primeira guerra (a Guerra do Golfo), aproximadamente 11 mil deles estão mortos hoje! No ano 2000, as forças armadas contabilizavam 325 mil com Incapacidades Médicas Permanentes. Esse número assombroso de veteranos deficientes significa que, uma década depois, 56% dos soldados que serviram têm algum problema médico permanente”. A taxa de incapacitados do últimos século era de 5%. Foi mais elevada no Vietnã, atingindo os 10%.
“O secretário para os Assuntos dos Veteranos, Principi, estava consciente desse fato desde o ano 2000”, escreve Bernklau. “Ele e o regime Bush deliberadamente ocultaram essas revelações, mas agora, graças ao relatório do dr. Moret, ficou bastante complicado encobrir o crime” sublinha.
Terry Jamison, relações públicas da associação dos Veteranos, relatou recentemente que “são 518.739 veteranos da Guerra do Golfo que, de 1991 até hoje em dia, apresentam alguma incapacidade médica permanente”, diz Bernklau.
“Os efeitos de longo prazo revelaram que constatar DU (urânio empobrecido, ou óxido de urânio) em alguém é dar-lhe uma sentença de morte”, revela Bernklau. “Marion Fulk, uma química da área de medicina nuclear, que aposentou-se do Lawrence Livermore Nuclear Weapons Lab, e também estava envolvida com o Projeto Manhattan, interpreta as novas e rápidas enfermidades dos soldados (a partir da Guerra no Iraque, de 2003), como “espetaculares e motivo de preocupação”.
Quando perguntada se o objetivo principal de utilizar a DU era de “destruir coisas e matar pessoas”, Fulk foi mais específica: “Eu diria que é a arma perfeita para matar milhares de pessoas.”
Principi não foi encontrado pelo autor da reportagem, até o seu fechamento.
Referências para consulta (em inglês)
“Urânio Empobrecido (Depleted uranium): Bombas sujas, mísseis sujos, balas sujas: Uma sentença de morte para nós e para os outros” por Leuren Moret, http://www.sfbayview.com/081804/Depleteduranium081804.shtml.
Veteranos pela Lei Constitucional, 112 Jefferson Ave., Port Jefferson NY 11777, Arthur N. Bernklau, diretor-executivo, (516) 474-4261, fax 516-474-1968.
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“The Tiny Victims of Desert Storm”, artigo da revista Life, sobre as crianças deficientes, filhas de soldados americanos que serviram na Guerra do Golfo em 1991: http://www.life.com/Life/essay/gulfwar/gulf01.html.
Fonte: Diário Vermelho