O presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou ontem, em Paris, as acusações segundo as quais os Estados Unidos preparam um complô para assassiná-lo, mas assegurou que, se isso acontecer, o preço do barril de petróleo superará os US$ 100. “Se os Estados Unidos conseguirem seu objetivo, os trabalhadores venezuelanos não enviarão uma gota sequer de petróleo para aquele país. Um movimento popular se desatará e o preço do barril de petróleo superará os US$ 100”, declarou Chávez em coletiva de imprensa na capital francesa, onde está em visita.
O presidente assegurou que o governo norte-americano, principalmente depois da reeleição de George W. Bush, aumentou seus ataques contra ele. “Não posso dizer tudo que sei, mas quando acusamos o governo de Bush de planejar uma tentativa de magnicídio é porque estamos seguros do que dizemos”. Segundo Chávez, o governo de Bush se lançou contra a Venezuela “sem clemência” há mais de três anos pelo fato de seu governo ter colocado em andamento “de forma democrática um projeto distinto”.
“A Venezuela decidiu ser livre depois de ficar dominada durante cem anos por causa de seu petróleo. As ruas de Nova York e Washington estão asfaltadas com petróleo venezuelano e seus carros se movem com nossa gasolina”, assegurou. “A revolução petroleira na Venezuela significa investir os recursos provenientes da empresa estatal em diversos projetos para enfrentar a pobreza até erradicá-la. O dinheiro advindo do petróleo é investido em educação, “como as escolas bolivarianas, nos planos de saúde, créditos para produtores, entre outras áreas antes sem assistência”, disse o chefe de Estado.
Fonte: Diário Vermelho, com informações da Agência EFE