O presidente venezuelano, Hugo Chávez, admitiu ontem discutir “caso Granda” com o presidente colombiano Álvaro Uribe. O presidente venezuelano disse porém que os projetos de cooperação bilaterais continuarão paralisados até que a Colômbia reconheça que violou a soberania venezuelana e cometeu um delito ao seqüestrar o líder guerrilheiro Rodrigo Granda, em Caracas, no dia 13 de dezembro.
As autoridades da Venezuela afirmam que Granda foi seqüestrado no dia 13 de dezembro em território venezuelano e entregue a policiais do país vizinho. Já a Colômbia sustenta que o guerrilheiro foi detido na cidade colombiana de Cúcuta, depois de ter sido levado de Caracas por pessoas que receberam dinheiro para a operação.
Chávez disse “estar convencido” de que por trás do “caso Granda” está “a oligarquia, a extrema direita, e os fatores hegemônicos e imperiais do continente”, que vêem “com maus olhos” o avanço da integração sul-americana.
Fonte: Jornal do Brasil ONline