O Plano Colômbia, invenção norte-americana que, a pretexto de combater os traficantes do País, pretende estabelecer bases militares na região, teve mais um lance na quarta-feira (12). Neste dia, o ministro da Defesa colombiano, Jorge Uribe, assumiu que Bogotá pagou pela captura de um líder das Forças Armadas Rebeldes da Colômbia (Farc), em Caracas, capital da Venezuela. O governo da Venezuela respondeu com ameaças à declaração do ministro colombiano. Rodrigo Granda, considerado o “ministro das Relações Exteriores“ dos rebeldes, foi detido na capital venezuelana, em 13 de dezembro de 2004. A Venezuela acusa a Colômbia de violação da soberania nacional. “Ao aceitar que pagou um suborno para seqüestrar uma pessoa fora da Colômbia, o governo colombiano está reeditando a lei da selva nos Andes e participando de um delito que pode ter conseqüências internacionais”, afirmou o vice-presidente venezuelano José Vicente Rangel, que acusou Bogotá de expandir o Plano Colômbia para toda a região.
Fonte: Jornal do Brasil Online