Um processo de reestruturação interna da Justiça do Trabalho discutido em forma de minuta de resolução, ainda em nível do Conselho Superior do ramo (CSJT), tem causado muita preocupação e apreensão a servidores da Trabalhista em todo o país. E não é para menos: na avaliação de servidoras e servidores da JT, a redução de despesas através do autoflagelo como intenciona o CSJT pode trazer prejuízos imponderáveis ao ramo.
Preocupada com as consequências que uma resolução talhada nos moldes como tem sido a discussão dessa, a Fenajufe tem monitorado a questão e já se adiantou junto ao CSJT para equilibrar o debate.
Nesta semana, o coordenador Roberto Policarpo, em contato direto com o Juiz Auxiliar da Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, Rogério Neiva Pinheiro, acertou duas reuniões entre o órgão e a Fenajufe para discutir o tema. A primeira acontece neste 18 de maio e será o momento em que a equipe responsável pela elaboração da minuta irá apresentar e explicar o conteúdo da proposta. Já a segunda reunião acontece entre os dias 7 e 10 de junho, quando a Fenajufe, após análise acurada da minuta e discussão ampla com os Sindicatos, levará posição ao Conselho, com oportunas propostas de alteração.
Policarpo também já estabeleceu contato com a atual presidente da Anamatra, a juíza Noemia Aparecida Garcia Porto, e com o presidente eleito da entidade que assume a direção em 19 de maio, o juiz Luiz Antônio Colussi. O objetivo é buscar pontos comuns na questão, para atuação conjunta da Fenajufe e da Anamatra.
Paralelamente ao debate, a Fenajufe também acionou as assessorias responsáveis para avaliação e estudos técnicos da minuta em discussão.
Luciano Beregeno, da Fenajufe