Por Imprensa
Ontem o Coordenador Geral da Fenajufe, Roberto Policarpo, acionado pelo Sintrajusc foi ao TST falar com o Diretor Geral, Gustavo Caribé. Caribé disse que já tinha mandado um ofício ao TRT esclarecendo que os recursos da GAJ estão garantidos mas que, mesmo assim iria ligar pessoalmente para o Diretor Geral do TRT para desfazer qualquer eventual mal-entendido.
Por volta das 20 horas, a Presidente do TRT ligou para a Direção do Sindicato chamando para uma reunião hoje às 10h30 no Tribunal.
Na reunião, da qual participaram também o Vice-Presidente Jorge Volpato, o Diretor Geral, o Financiero, o Assessor de Planejamento, as coordenadoras do Sintrajusc Lúcia Haygert e Martha Rabenschlag, a Juíza Águeda Lavorato Pereira comunicou ao Sindicato que, diante do documento que ontem finalmente chegou do TST, havia determinado a solicitação de repasse financeiro ao TST para pagar a GAJ, o que será feito tão logo seja o mesmo liberado. A Presidente comunicou também que estaria divulgando uma nota a todos os servidores logo em seguida. Pouco depois do meio-dia a Nota foi divulgada pela internet.
Na opinião do Sindicato, o TST poderia ter evitado toda esta situação se tivesse divulgado rapidamente suas tabelas, como o fizeram o STF e o Conselho da Justiça Federal.
Ontem o Sindicato foi verificar como a GAJ foi paga na Justiça Federal, poucos dias depois da vigência da Lei, sem esperar por nenhum decreto.
A Justiça Federal de Santa Catarina simplesmente recebeu do CJF a nova tabela para aplicar na folha encaminhada dia 28 de setembro. No TRE, as folhas foram rodadas com os novos valores da gratificação fundamentadas na Lei que determinou o aumento e na que criou os recursos.
A Justiça Eleitoral baseou-se na resolução do STF editada no dia 22 de setembro, tão logo a Lei foi aprovada.
Os servidores da Justiça do Trabalho, com justa razão iniciaram processo de mobilização em todo o país para garantir que o aumento da GAJ, fruto de acordo com o governo, fosse cumprido.
Não podemos esquecer que várias outras categorias tiveram que voltar à mobilização para garantirem o cumprimento de seus acordos, feitos na mesma ocasião, como a Previdência e os servidores das universidades.
Diante dos fatos, a Diretoria do Sindicato – que não tem competência para mudar deliberação de assembléia, está antecipando o horário da Assembléia marcada para amanhã no final do Ato de Paralisação.
A Assembléia iniciará pontualmente às 13 horas em frente ao TRT, para avaliação e deliberação acerca dos novos fatos.
Da Redação