A estatal brasileira disputou passo a passo, mas perdeu, o bloco mais cobiçado do dia, de número 61, localizado em águas profundas da Bacia Marítima de Campos. A Petrobras fez a oferta mais elevada (R$ 37,4 milhões), mas foi derrotada porque a concorrente, que ofertou R$ 28,5 milhões, se comprometeu a utilizar um percentual maior de componentes nacionais nas fases de exploração e desenvolvimento. O bloco ficou com um consórcio integrado pelas empresas norte-americanas Devon Energy (com 40% de participação) e Kerr McGee, associadas à sul coreana SK Corporation.
O maior lance do dia – R$ 82 milhões, um ágio de 1.957% sobre o preço mínimo – foi dado pelo bloco marítimo Espírito Santo 525. Quem levou o bloco foi um consórcio da Petrobras com a Shell do Brasil. O bloco está localizado nas proximidades do BES-100, também na bacia marítima do Espírito Santo, onde a estatal brasileira descobriu uma reserva de 450 milhões de óleo equivalente do tipo leve, de excelente qualidade.
Em um sinal de que os critérios e parâmetros das rodadas de licitação estão sob reexame, a secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, destacou a presença recorde de nove empresas nacionais nos leilões de ontem. A participação destas foi no arremate das chamadas bacias maduras, já exploradas anteriormente e mais baratas. (Fonte: Diário Vermelho)