Os movimentos sociais que integram a Via Campesina Brasil, incluindo o MST, se reúnem hoje à tarde com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para pedir o adiamento do leilão das reservas petrolíferas da Petrobrás.
Na última sexta-feira [13], o MST entregou, no Ministério de Minas e Energia, um manifesto em protesto à licitação para exploração de reservas de petróleo e gás natural. O MST argumenta que com a licitação, mais de 6 bilhões de barris de petróleo serão entregues a empresas estrangeiras. A nova rodada foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia será realizada pela [ANP] Agência Nacional do Petróleo nesta terça-feira, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Agora os movimentos sociais esperam que o Supremo Tribunal Federal suspenda o leilão através do julgamento da liminar da Ação Direta de Inconstitucionalidade interposta pelo governo do Paraná.
João Pedro Stédile fez um apelo ao ministro Carlos Aires de Brito para que os interesses do povo brasileiro sejam defendidos. “A nossa esperança é a de que o ministro Aires Brito defenda a nossa soberania e julgue ainda hoje esse pedido de liminar e assim suspenda esse leilão criminoso”.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade pedindo concessão de medida cautelar para interromper o leilão foi impetrada pelo governo paranaense na última semana. Em todo o país, os movimentos sociais se unem aos petroleiros contra a privatização do petróleo e para manifestar apoio à categoria.
Fonte:Fenajufe e Assessoria de Comunicação do MST