Os familiares de pessoas mortas ou desaparecidas durante a ditadura militar têm até 29 de setembro para entrar com pedido de reparação junto ao governo federal. O presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, José Luis Pinaud, disse que o trabalho de investigação é feito pela própria comissão. Desde sua criação, em 1995, a comissão já analisou 366 casos. Desse total, 280 foram julgados e tiveram indenizações pagas. Os outros 86 foram negados. De acordo com medida provisória editada pelo presidente Lula, também podem requerer reparação as famílias de pessoas assassinadas em passeatas de rua ou que cometeram suicídio fora das dependências policiais, depois de um período de prisão e maus-tratos. Com a nova MP, também podem ser reparados os familiares de pessoas mortas em decorrência de ferimentos sofridos durante prisão por razões políticas. Os casos devem ter ocorrido entre 2 de setembro de 1961 e 5 de outubro de 1988. O presidente da comissão informou que novas investigações podem ser feitas para tentar encontrar ossadas de pessoas mortas durante a Guerrilha do Araguaia. Os interessados em entrar com ação devem procurar a Secretaria Executiva da Comissão Especial. O telefone é (61) 429-3484 e o e-mail, desaparecidospoliticos@mj.gov.br. (Fonte: Espaço Vital)