O Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos, nesta terça-feira (14) teve atividades nas principais cidades do país. A direção do Sintrajusc participou dos Atos em Florianópolis e em Chapecó, com as coordenadores Lusmarina Silva, Denise Zavarize e Eleuse Ritter e o coordenador Edson Regis. Na Capital, os servidores se juntaram à caminhada no centro que reuniu trabalhadores e estudantes, apesar do frio e do forte vento sul. Foi um momento importante para marcar posição, porque a reforma da Previdência agora está no Senado e será preciso articular todos os movimentos organizados para barrar lá o retrocesso que a proposta representa.
Em Brasília, a Fenajufe continuou nesta terça-feira, 13, o trabalho com os senadores. A primeira conversa foi com o senador José Maranhão (MDB/PB), logo após a chegada do parlamentar a Brasília. Os dirigentes apresentaram os argumentos defendendo a rejeição da reforma, pelo prejuízo que ela representa ao conjunto dos trabalhadores.
Na avaliação da Fenajufe, no que se refere ao serviço público, a proposta funciona como instrumento para enfraquecer a garantia de acesso à cidadania. Ao criar mecanismos que punem o trabalhador quanto ao direito de se aposentar, retira dele a condição de um fim de vida com dignidade.
Para os servidores, além de mudanças nos requisitos para aposentadoria, a reforma aumenta alíquotas, como a contribuição extraordinária. Sobre o tema, a Fenajufe entregará ao senador uma Nota Técnica em fase de elaboração.
Segundo os dirigentes, essas reuniões são importantes para reafirmar posição da Fenajufe e seus filiados, aprovadas em várias instâncias de deliberação. E mais, pelo cenário político que envolve a tramitação da proposta, a Fenajufe se preocupa com a possibilidade de uma PEC paralela tentar trazer ao tema dispositivos já superados, como a capitalização.
Com informações da Fenajufe