Por Marcela Cornelli
Em greve contra uma reforma neoliberal e privatizante na empresa estatal francesa EDF, os trabalhadores franceses da eletricidade e do gás estão recorrendo a cortes de energia estratégicos, para divulgar sua luta. Nesta quarta-feira (16/6), deixaram a Torre Eiffel sem eletricidade por 15 minutos, entre as 15h30 e as 15h45.
Antes, fora a vez da residência do primeiro ministro Jean-Pierre Raffarin, encarnação das forças pró-reforma da EDF.
“Nós decidimos propor ao senhor Raffarin que se abasteça junto ao setor privado e por isso desabilitamos seu relógio. Ele pensa que o setor público de eletricidade deve ser privatizado; então, que vá em frente e pague sua luz duas vezes mais caro”, ironizou Marc Laprie, dirigente local da CGT — a principal central sindical francesa.
Fonte: Portal Vermelho