Por Marcela Cornelli
O Presidente do STF foi indicado pelos demais presidentes como negociador junto a servidores e governo.
A informação foi passada à Fenajufe pelo Diretor-Geral do STF, Miguel Fonseca. O próprio Jobim deverá receber a Federação ainda hoje para informar sobre detalhes da reunião com os demais presidentes, ocasião em que a Fenajufe deverá colocar em pauta as estratégias para uma possível tramitação no Congresso.
Os próximos passos da luta
O consenso entre os presidentes dos tribunais sobre o aumento da GAJ é um bom começo para o encaminhamento da questão.
O próximo passo será o encaminhamento de um projeto de lei ao Congresso Nacional.
Feito isso, para ser votado, o projeto precisará de um sinal verde do governo, do contrário dificilmente entrará em pauta. Tão logo a proposta chegue ao Congresso, deveremos tratar também de buscar apoio dos parlamentares em todos os estados como já fizemos em outras ocasiões, tanto para a aprovação de regime de urgência quanto para o mérito. Para isso, a pressão feita pela greve é fundamental. O governo não tem interesse em greves num ano eleitoral pois não quer se desgastar ainda mais. Esta é a nossa vantagem. Reforçando a greve agora, criaremos as condições para aprovação rápida do projeto.
O governo tentará de todas as formas protelar qualquer decisão, se possível até passar a eleição de outubro. Se não tivermos greve, ficará fácil qualquer manobra de protelação. Basta ver a PEC paralela. Quando o governo queria aprovar a reforma da Previdência de qualquer maneira, se comprometeu com parlamentares do próprio PT a votar a PEC paralela na convocação extraordinária de janeiro. Mas, até agora, a PEC está na gaveta. Só a força da greve poderá impedir que a GAJ tenha o mesmo fim.
Da Redação