Por Marcela Cornelli
Na Reunião Ampliada da Fenajufe no sábado, os representantes do Judiciário Federal e do MPU também discutiram os eixos específicos da greve, além do eixo geral pelo reajuste linear para todo o funcionalismo público federal e contra o reajuste zero para a categoria. Foram reafirmados como reivindicações específicas, que entram na campanha da greve, os seguintes pontos: equiparação da GAJ com a Gampu, jornada de seis horas no Judiciário e no MPU, incorporação das gratificações, equiparação dos benefícios e implementação de um plano de carreira dos servidores do Judiciário e do MPU. A orientação da Ampliada é que os sindicatos, dentre esses pontos específicos, enfatizem com a categoria a luta pela redução da jornada de trabalho para seis horas.
Durante a reunião, a avaliação dos delegados é que a comissão interdisciplinar no STF abre um espaço para que a categoria, a partir do movimento grevista, pressione a cúpula do Judiciário para tratar da pauta específica junto com os representantes dos servidores. Depois de várias intervenções que avaliaram a realidade das outras categorias do funcionalismo federal, várias delas negociando em separado com o governo, a ampliada aprovou caracterizar a greve como uma greve nacional do Judiciário e do MPU, mantendo, no entanto, os eixos gerais da campanha salarial 2004 dos SPF’s.
A Fenajufe continua em contato com os tribunais superiores e com a Procuradoria Geral da República, com vários pedidos de audiência, e os sindicatos estaduais também devem marcar reuniões com os tribunais regionais para apresentar a pauta de reivindicações da categoria.
Ao final da ampliada, os delegados puxaram a palavra de ordem, que também marcou o 5º Congrejufe, “Vamos unir, vamos lutar, 0% não dá para aceitar”, que será uma das marcas da greve nacional.
Fonte: Fenajufe