Por Marcela Cornelli
A Polícia Federal entrou com um embargo de declaração contra a decisão judicial que declarava ilegal a paralisação da categoria em São Paulo. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Garisto, o embargo tem efeito suspensivo imediato sobre a decisão.
A PF alegou que a decisão do juiz atingia as “greves do serviço público”, de uma forma geral, e não da Polícia Federal especificamente.
Além da decisão de manter a paralisação em todo o País, Garisto afirmou que as assembléias realizadas hoje em todos os estados serviram para reforçar o comando de greve e não ceder mais em situações específicas. “No caso de Rondônia, por exemplo, nós ajudamos até por uma questão de humanidade”, afirma, acrescentando que de agora em diante não serão abertas exceções. “Pode implorar, não vamos ceder”.
Agentes, escrivães e papiloscopistas estão em greve desde o dia 9 de março e reivindicam vencimentos correspondentes ao de funcionários de nível superior, já que essa é a escolaridade exigida para os cargos.
Fonte: Site Último Segundo