Por Marcela Cornelli
O magistério público estadual vem enfrentando o descaso dos sucessivos governos com a Educação pública. Apesar das insistentes tentativas de marcação de audiência, o governador Luiz Henrique da Silveira, ainda não deu reposta ao sindicato da categoria, o SINTE/SC.
Segundo o SINTE, o governador concedeu o mísero 1% de reposição salarial e abono de R$ 100,00, alegando que seria uma forma de diminuir as diferenças entre os maiores e os menores salários pagos pelo estado. Ainda de acordo com o sindicato, ao completar um ano de governo concedeu a si e aos detentores dos altos salários, já a partir de fevereiro deste ano, 25% de aumento, aprovados com uma certa rapidez pela Assembléia Legislativa, enquanto os servidores públicos terão seus salários “roubados” no mês de abril, quando começarão os descontos de 11% da previdência.
Para o SINTE, diante dessa situação, não resta outra alternativa para os trabalhadores em Educação a não ser a greve. O sindicato está convocando a categoria a participar das discussões em suas escolas e das Assembléias Regionais, que estarão acontecendo nessa segunda quinzena de março e que irão culminar com a Assembléia Estadual, no dia 1º de abril, em Florianópolis. Nesse dia, haverá paralisação em todo o estado e, se o governo não apresentar uma proposta salarial, o sindicato diz que a greve será inevitável.
Fonte: SINTE