O Sintrajusc fará Assembleia na quinta-feira,18 de maio, às 14 horas na Vara do Trabalho e às 16 horas na Justiça Federal, para deliberar sobre a mobilização contra a destruição da Previdência e das leis trabalhistas.
O momento é de pressão total. No dia 24, dia da provável votação em primeiro turno na Câmara dos Deputados, nove centrais sindicais deliberaram pela ocupação de Brasília, e o Sintrajusc irá se integrar ao movimento. Além do envio de caravana para a Capital Federal, o objetivo é também pressionar os parlamentares nos estados, com indicativo de paralisação neste dia, o que será debatido na Assembleia.
Também convocamos os servidores a se juntar aos demais trabalhadores e movimentos sociais na Capital Federal. A saída do ônibus será dia 22/05, às 23h30, do Terminal Cidade de Florianópolis (próximo da Alfândega), e o retorno no dia 24 ou 25, conforme horário da votação. Os interessados, filiados ou não ao Sindicato, devem se manifestar até às 23 horas do dia 18/05 enviando e-mail para caravanaprevidencia@sintrajusc.org.br informando NOME COMPLETO, LOTAÇÃO, RG, CIDADE, TELEFONE e E-MAIL para contato. Se o número de interessados ultrapassar a lotação do ônibus, haverá sorteio.
MOBILIZAÇÃO
Todas as entidades nacionais dos Servidores Públicos já estão intensificando a mobilização contra os dois projetos. Além das atividades no dia 24, outro ponto deliberado foi a necessidade de aumentar a pressão sobre os parlamentares, denunciando aqueles que votaram a favor da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara, através da utilização de cartazes, panfletos e outdoors (no verso).
Ainda como forma de fortalecer a campanha contra as reformas, a atuação nos aeroportos – tanto na saída dos parlamentares de suas bases quanto na chegada a Brasília – está sendo intensificada. O Sintrajusc, em parceria com o Sindprevs (Sindicato dos Previdenciários) está instalando 24 outdoors nas maiores cidades do estado.
VOTAÇÃO
Para o governo, são necessários 308 votos para aprovar o projeto de desmonte da Previdência em cada turno. Apesar dos esforços e gastos de Michel Temer com propaganda, das ameaças de cortes de comissionados dos deputados "rebeldes" da base aliada e das promessas de liberar recursos para emendas, o governo ainda não garantiu os votos para a medida passar.
Pesquisas recentes mostram que a aprovação de Temer caiu para 4%, e 92% vêem o país no rumo errado. A classe trabalhadora não votou nesta reforma e não sabe da real situação da Previdência. No entanto, terá que pagar a conta, enquanto os bancos continuam lucrando e as empresas deixam de pagar o que devem para a Previdência. As empresas de previdência privada, que compõem o sistema financeiro, estão anunciando crescimento de 28% de novas adesões em um país em plena recessão.
O lucro do Itaú Unibanco chegou a R$ 5,543 bilhões no 4º trimestre de 2016. O Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,07 bilhões no primeiro trimestre de 2017. Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, o governo ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS.
Não há nada de bom nestas reformas. Elas só irão piorar a situação dos trabalhadores. E contra elas vamos dar resposta, como já fizemos em tantas outras vezes! #OcupaBrasília
