A segunda resolução tomada na Mesa Ampliada da Fenajufe, realizada sábado (10/4), pelos delegados das entidades filiadas à Federação, com 150 participantes, dirigiu-se à cúpula do Judiciário. O documento sublinha que “o TSE optou por colocar a conta do ajuste fiscal e teto dos gastos públicos na conta dos trabalhadores”.
Os servidores do Judiciário declararam que tal opção do Judiciário se manifestou em duas decisões do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, em realizar cortes no número de cartórios eleitorais, sem que exista nenhuma razoabilidade nem no mérito, nem no prazo da implantação desta medida.
A segunda resolução da Mesa Ampliada ressaltou ainda que, mais recentemente, Gilmar Mendes emanou norma que impede o pagamento de hora-extra no recesso judiciário para os plantonistas, independente da existência de fundos orçamentários para este fim. Sobre esse assunto, os servidores decidiram pelo combate às medidas apresentadas nos chamamentos para a greve geral.
Conheça a Resolução 2 na íntegra:
Como toda cúpula do Judiciário, o TSE optou por colocar a conta do ajuste fiscal e teto dos gastos públicos na conta dos trabalhadores. A expressão mais evidente desta opção estão nas duas decisões do Ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, em realizar cortes no número de cartórios eleitorais, sem que exista nenhuma razoabilidade nem no mérito, nem no prazo da implantação desta medida.
Mais recentemente, o mesmo ministro emanou norma que impede o pagamento de hora-extra no recesso judiciário para os plantonistas, independente da existência de fundos orçamentários para este fim.
Deste modo a Reunião Ampliada da Fenajufe resolve:
-Afirmar que combateremos a perda dos direitos acima descritos;
-Inserir como pauta específica da Greve Geral de 28 de abril o combate às medidas apresentadas.