A Assembleia desta quarta tem como pontos de pauta também a realização do Congresso do Sintrajusc, previsto para agosto, e o Ato Público, marcado para 24 de maio, chamado pela Administração do TRT-SC em defesa da Justiça do Trabalho. A grave situação da JT catarinense foi alvo de matéria da edição de final de semana do jornal Notícias do Dia.
O Sintrajusc vem há tempos insistindo que o TRT-SC tenha posição mais crítica, perante as instâncias superiores, em relação a temas como redução das metas e da jornada de trabalho. O que se vê nos últimos anos, porém, é um movimento no sentido de o Tribunal estar à frente no que se refere ao atendimento das cobranças dos Conselhos, às vezes sendo "mais real do que o rei", como foi o caso da apressada implantação do PJe-JT.
Agora os cortes orçamentários atingem em cheio o Tribunal, apesar da obediência ao que foi imposto pelos Conselhos. E, a considerar que os magistrados tiveram reajuste e ganharam o polpudo auxílio moradia, os mais penalizados serão mesmo os servidores, sobre os quais está sendo colocado o fardo maior da redução orçamentária.
Vale lembrar que o agora ministro da Saúde do governo Temer, Ricardo Barros, foi quem apunhalou o orçamento da Justiça do Trabalho. Foram menos 90% na verba de investimento e 30% nas verbas de custeio, sendo que esse último índice chegou a ser 50%, mas foi amenizado após negociações. "Como a Justiça do Trabalho não tem se mostrado cooperativa, vamos apresentar um corte mais significativo para eles (sic), para que eles reflitam um pouco que não tem cabimento o Brasil ter 3,5 milhões de processos e 50 mil funcionários para cuidar de demandas trabalhistas", disse Barros à Comissão Mista de Orçamento. Agora, já disse que o tamanho do SUS precisa ser revisto. Foi completar o serviço na Saúde.