O movimento sindical de todo o Brasil está realizando nessa sexta, 10/11, o Dia Nacional de Mobilização, que tem como objetivo repudiar a terceirização, o trabalho escravo e a nova lei trabalhista, que entrará em vigor a partir do dia 11 de novembro. Em Florianópolis, o Ato foi cancelado em função da forte chuva, mas, em todas as capitais e em várias cidades, os trabalhadores ocuparam as ruas nos protestos.
Estão juntos nessa luta sindicatos, centrais sindicais, trabalhadores e movimentos de resistência, ocupando as ruas de todo o país em defesa de condições dignas de trabalho e contra todos os desmontes que o governo Temer está provocando no Brasil. Veja abaixo.
-Servidores públicos e professores fazem ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, contra o Projeto de Lei (PL) 920/2017 do governo Geraldo Alckmim que prevê o congelamento dos gastos do Estado nos próximos dois anos. A PEC da Morte de Alckmin faz coro com a PEC 55, que congelou os investimentos públicos na esfera federal nos próximos longos 20 anos, antecipando no maior estado do país o desmonte da saúde e da educação pública. O ato de hoje exige a retirada do projeto da Assembleia Legislativa paulista, onde tramita em regime de urgência.
-O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) participa das manifestações em Marabá, sudeste do Pará, a 500 quilômetros de Belém.
-A manhã dessa sexta-feira foi agitada em Salvador, BA, com a paralisação de rodoviários na região do Vale dos Barris contra a reforma trabalhista que entra em vigência amanhã, contra a reforma da previdência e contra diversas pautas do governo Temer. A região do protesto é uma importante artéria do trânsito da capital baiana e ficou paralisada das 7 às 9 horas. No fim da manhã os trabalhadores também saíram em passeata do Campo Grande em direção a Praça Castro Alves.
-Em Belém do Pará, trabalhadores e trabalhadoras, partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, centrais sindicais, estudantes estão na Avenida Doca de Souza Franco caminhando contra mais um retrocesso com a reforma da Previdência que o governo Temer quer implementar no Brasil. Contra a reforma que retira direitos, contra o trabalho escravo e em apoio à Justiça do Trabalho, o povo do Pará segue caminhando e resistindo.
-Trabalhadores ocupam Ministério do Trabalho em Recife contra a reforma trabalhista, terceirização e trabalho escravo impulsionados pelo governo Temer. A passeata segue na Av. Gov. Agamenon Magalhães, no centro da capital pernambucana. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Mobilizações que acontece em todo o Brasil. Junto aos trabalhadores estão centrais, sindicatos e movimentos de resistência.
-No Dia Nacional de Mobilização, Paralisação e Luta em Defesa dos Direitos, manifestação acontece em Belo Horizonte ocupando espaços com a Praça da Estação e a Praça Sete, ambas centrais da capital. A motivação que mobiliza os trabalhadores a irem as ruas é expressar a força e a resistência popular às reformas do último governo. O ato é anti-reforma trabalhista, reforma da Previdência e todos os retrocessos do governo Temer.
Fonte e foto: Jornalistas Livres